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Plenitude

Essas mensagens foram retiradas da Revista Ultimato, conforme a data de cada publicação. Só consegui encontrar algumas, mas lembro que li várias da "Série Plenitude" se é que posso chamar assim. Todas maravilhosas!



Plenitude da Exclamação

Quantos pontos de exclamação o homem usa por dia? Quantas exclamações ele solta durante a sua vida? Quantas vezes ele grita de prazer, de alegria, de raiva, de tristeza, de dor, de surpresa?

É bem possível que o ser humano use mais o ponto de esclamação do que o ponto de interrogação. O sentimento parece ser mais forte que a curiosidade. Para fazer uma pergunta, é preciso pensar: para bradar de alegria, é preciso sentir.
A plenitude da exclamação está ligada à sensação religiosa. A cada nova descoberta sobre Deus, não há como reprimir a exclamação que nasce na alma, mas que se expressa na fala.

A única palavra que o apóstolo Tomé conseguiu pronunciar depois de ver com seus próprios olhos o sinal dos cravos no corpo ressuscitado de Jesus foi a mais bela de todas as exclamações: "Senhor meu e Deus meu" (Jo 20.28). Embora todos os dicípulos
de Jesus não estivessem convencidos da ressurreição do Senhor, Tomé foi o único que declarou: "Se eu não vir nas suas mãos o sinal dos cravos, e ali não puser o meu dedo, e não pousar a minha mão no seu lado, de modo algum acreditarei" (Jo 20.25).

Oito dias depois dessa declaração, Jesus se apresentou vivo outra vez e dirigindo-se apenas a Tomé, disse-lhe: "Põe aqui o teu dedo e vê as minhas mãos; chega também a tua mão e põe-na no meu lado; não sejas incrédulo, mas crente" (Jo 20.27). Tomé não precisou tocar para crer, como havia anunciado e como Jesus lho permitiu. Bastaram-lhe a presença do Ressuscitado e suas palavras para que o ex-incrédulo usasse o ponto de exclamação: "Senhor meu e Deus meu!"

A plenitude da exclamação é inevitável quando a pessoa crê que Jesus não s
ó é filho do homem (perfeitamente humano) mas também Filho de Deus (perfeitamente divino). A plenitude da exclamação é inevitável quando a pessoa crê que Jesus não só não pecou como ainda tomou sobre si o pecado de muitos. A exclamação é inevitável quando a pessoa crê que Ele morreu não porque o mataram, mas porque Ele mesmo deu o seu corpo como oferta pelo pecado.

A plenitude da exclamação ressalva a divindade e o senhorio absoluto de Jesus. Só acontece quando o homem repete os filhos de Coré: "O pardal encontrou casa, e a and
orinha, ninho para si, onde acolha os seus filhotes; eu, os teus altares, senhor dos Exércitos, Rei meu e Deus meu!" (Sl 84.3). Só acontece quando o home repete Tomé e balbucia:
"Senhor meu e Deus meu!"
(Ultimato - novembro/dezembro 1998)




Plenitude da Oportunidade

O rei Asa foi muito esperto quando determinou: "Edifiquemos estas cidades, cerquemo-las de muros e torres, portas e ferrolhos, enquanto a terra está em paz diante de nós, pois temos buscado ao Senhor, nosso Deus, e Ele nos deu repouso de todos os lados." (II Cr 14:7)

É preciso enxergar e aproveitar as oportunidades. Elas são criadas e montadas por Deus para fazermos alguma coisa, para criarmos algo novo, para escaparmos de alguma situação difícil. Daí a exortação paulina: "Aproveitai as oportunidades" (Cl 4:5).

Comete crime contra si próprio e contra sua posteridade aquele que não aproveita bem as oportunidades. Ao surgir a primeira oportunidade, o escravo deveria valer-se dela para tornar-se livre (I Co 7:21). Nos tempos apostólicos, era preciso aproveitar os meses que precedem o inverno para fazer viagens marítimas, porque nessa estação as chuvas impediam a navegação no Mediterrâneo (II Tm 4:21; Lc 24:20). Salomão lembra que a formiga prepara o seu pão no estio e o armazena antes do tempo inadequado e adverso das chuvas (Pv 6:6-8).

Jerusalém não reconheceu a plenitude da oportunidade, quando o Verbo se fez carne, habitou e ministrou entre eles. Por ter deixado passar tal oportunidade, a cidade caminhou inexoravelmente para a destruição. No ano 70, o general romano, Tito, de 29 anos, depois de longo cerco, invadiu Jerusalém, destruiu suas fortificações e incendiou o templo, deixando em pé apenas o Muro das Lamentações.

A plenitude da oportunidade é agora, quando a porta da salvação ainda está aberta, quando Deus ainda aceita os pecadores que a Ele se dirigem por meio daquele que é o caminho, a verdade e a vida (Jo 14:6). Hoje é o dia da salvação, o dia da graça, e não o dia da condenação, o dia do juízo. O dia da ira começa quando termina o dia da graça. É por esta razão que o apóstolo declara: "Eis, agora, o tempo sobremodo oportuno: eis, agora, o dia da salavação" (II Co 6:2).

A plenitude da oportunidade situa-se entre o primeiro advento e o segundo advento de Jesus. Na primeira vinda, Jesus veio para buscar e salvar os pecadores. Na segunda vinda, Ele virá para julgar e condenar os pecadores que não se valeram do já comprido dia da salvação. Não há mais nada a fazer depois da passagem da oportunidade!
(Ultimato - setembro/outubro 2000)



Plenitude da Semelhança
Quando Jesus se manifestar seremos semelhantes a Ele

Somos 6 bilhões de semelhantes. Podemos ter pele negra, amarela ou branca - mas continuamos semelhantes. Podemos ter impressões digitais diferentes, fisionomias diferentes, aspecto físico diferente, dons diferentes, gestos diferentes, culturas diferentes, línguas diferentes, religiões diferentes, posição social diferente, responsabilidades diferentes, conduta moral diferente - todavia continuamos profundamente semelhantes. Somos todos corrompidos pelo pecado. Somos maus por dentro e por fora. Temos todos séria e constante dificuldade de fazer o bem. Contaminamo-nos mutuamente. Além do mais, somos todos igualmente mortais. Nossas semelhanças são tão comuns, tão interiores, tão numerosas e tão persistentes, que as diferenças desaparecem por completo.

Todavia há uma esperança no ar, uma esperança incrível, uma esperança fundamentada na maravilhosa graça de Deus. Essa esperança é a plenitude da semelhança, pois é o apogeu, o clímax, o ponto culminante, o grau máximo da obra salvífica de Jesus Cristo. A plenitude da semelhança pode ser encontrada neste solene pronunciamento do apóstolo João:

"Sabemos que, quando Ele (Jesus) se manifestar, seremos semelhantes a Ele, porque havemos de vê-lo como Ele é" (I Jo 3:2).
A plenitude da semelhança é a última etapa de um processo que começa com a predestinação e passa pela justificação. O propósito é tornar os escolhidos "conformes à imagem de seu filho" (Rm 8:28-30). Está intimamente conectada com o retorno de Jesus Cristo em glória: "Nós somos cidadãos do céu e estamos esperando o nosso Salvador, o Senhor Jesus Cristo que virá de lá. Ele transformará os nossos corpos fracos e mortais e os tornará como o seu próprio corpo, usando para isso o seu poder, que faz tudo ficar debaixo do seu governo" (Fp 3:20-21 BLH).
A plenitude da semelhança é concomitante com o aparecimento de Jesus Cristo pela segunda vez (Hb 9:28) e está intimamente ligada à ressurreição dos mortos e à súbita transformação dos vivos (I Co 15:50-58).
(Ultimato - novembro/dezembro 1999)