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12/08/2011

De Repente


De repente, a gente sente que hoje é ontem,
e aquela carta, aquele presente, aquela palavra,
foram-se juntar às mil tarefas
"para amanhã":
não se tornaram realidade.

De repente, a gente sente que aquele amor
terno-eterno, chegando o inverno, bateu as asas:
virou saudade...

De repente, a gente sente que o bebê que
se esperava, que parecia jamais chegar,
já sabe ler, sabe escrever, sabe cobrar,
como a gente também cobrava.

De repente, a gente sente que hoje é o futuro
que se sonhou, mas não chegou como
o colorido que a infância dava:
antes grisalho e de retalhos,
como uma colcha feita de anos que
foram ontens, foram amanhãs,
num hoje-agora, único tempo
que Deus entrega para viver, amar,
sonhar, sorrir, cantar, sofrer, chorrar,
lutar, vencer, morrer, voltar...

Tão de repente, que nem se sente dor
ou saudade, porque já é céu, junto de Deus:
Eternidade...

(Desconheço o autor)

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