Descoheço o autor
Na mão de Deus, na sua mão direita
Descansou afinal meu coração.
Do palácio encantado da Ilusão
Desci a passo e passo a escada estreita.
Como as flores mortais com que se enfeita
A ignorância infantil, despojo vão,
Depus do Ideal e da Paixão
A forma transitória e imperfeita.
Como criança em lôbrega jornada
Que a mãe leva no colo agasalhada
E atravessa, sorrindo vagamente
Selvas, mares, areias do deserto
Dorme o teu sono, coração liberto,
Dorme na mão de Deus eternamente.
(Imagem da Net) |
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